terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para o resto de nossas vidas.


Existem coisas pequenas e grandes, coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela a vida a fora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante.
Cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso... Serão marcas, umas mais profundas, outras superficiais porém com algum significado também.
Guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha nos dito num momento certo.
Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso.
Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso.
Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo.
Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.
Umas porque dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente.
Quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.
Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.





 ♥ ♥ ♥ ♥ 

Bom dia!!! Lindo esse texto, né? Pena que não encontrei a autoria, se alguém souber me diga pra poder dar os devidos créditos. 

Agora segue algumas fotinhos de quadrinhos que fiz reutilizando CD e um disco de vinil pequeno (lembram deles? rs).

Este de borboletas e flores de fuxico foi feito com disco de vinil. 

Leãozinho Gabriel feito com CD.
os dois juntos.

Bate mão.

Bate mão



E então o que acharam?
Por hoje é só.
Desejo um ótimo dia a todos.

Beijos ♥  Edi 















terça-feira, 15 de novembro de 2011

A vida não é justa, mas é boa ( eu diria que nem sempre é justa mas é muuuito boa!)

A vida não é justa, mas é boa. Tenho repetido isso com frequência para meus alunos, amigos, familiares e conhecidos na esperança de conseguir amenizar um pouco o peso das adversidades que aparecem quase todos os dias na minha vida embora não seja privilégio meu.
Reconheço que existem pessoas ou famílias inteiras em situações de extrema penúria e isso, de certa forma, castiga a minha consciência com o mesmo fio incisivo da navalha. Serve-me até de consolo na tentativa de buscar a resposta para uma questão intrigante: por que é que a gente reclama tanto?
O maior problema do ser humano é buscar as razões da felicidade onde elas geralmente não estão. As comparações são inevitáveis, mas na prática servem apenas para reduzir a sua autoestima. Na maioria das vezes, as comparações são feitas com pesos e medidas diferentes e a frustração torna-se inevitável.
Por que será que quando você abre as revistas de celebridades ou de negócios, tem a impressão de que todo mundo está bem, menos você? Porque as revistas em geral são produzidas para mostrar o que há de bom (?) nos negócios e na sociedade. Se o seu maior objetivo é vender, por que mostrariam pessoas ou negócios malsucedidos?
Qualquer tipo de comparação é inútil, mas a mente humana é um museu de verdades contraditórias. O ser humano pode ter tudo à disposição e ao mesmo tempo não ter nada. Quem não sabe valorizar as pequenas conquistas não consegue valorizar as grandes.
Embora minha intenção aqui não seja levantar um caminhão de coisas negativas, tente fazer um inventário de situações difíceis que você já vivenciou ou testemunhou no seu círculo de relacionamentos. Avalie quantas vezes você já deu a volta por cima. E os seus amigos, ainda continuam no mesmo estado? Talvez alguns estejam em melhor situação, outros não.
Quando fazemos um inventário de realizações, a perspectiva muda. As coisas parecem melhor, pois chegamos até aqui passando por inúmeros obstáculos, muitos quais nem sabemos direito como fomos capazes de superar. Quando não existe consciência das pequenas conquistas, a consciência nos trai.
Em qualquer estágio da vida, todos já realizaram muito, dentro daquilo que a sua cultura e a sua própria história pessoal permitiram. Eu e você andamos por caminhos diferentes. Se isso não estiver claro, as comparações virão à tona e o sofrimento também.
Se dependesse de nós, o mundo não seria muito diferente? Os políticos seriam mais honestos, as pessoas mais compreensivas, os filhos menos rebeldes, os vizinhos mais amáveis e o ambiente de trabalho mais saudável. Mas a realidade é o que ela é e não o que você gostaria que fosse.
Por muito tempo eu cultivei o hábito terrível de ficar me comparando com pessoas bem mais sucedidas do que eu para tentar entender onde foi que eu errei. Na medida em que comecei a conviver com algumas delas, passei a entender que os valores da conta bancária são muito diferentes, mas os dilemas não. Para alguns dilemas nem o dinheiro resolve, portanto, onde foi que eu errei?
Talvez seja esse o maior dilema: será que nós erramos? Você continua pensando que poderia estar bem melhor? Por que isso ainda não aconteceu? Por que pensamos sempre que os outros estão bem melhor? Por que nossas dúvidas são tão traidoras?
Por várias razões: quando você atinge o estágio desejado, surge outra necessidade ainda maior; você faz comparações inúteis; reclama por bobagens; não valoriza os pequenos e bons momentos de felicidade; busca a satisfação pessoal no acúmulo de bens materiais.
A vida não é justa. Se fosse justa não haveria tanta injustiça no mundo e você poderia estar bem melhor. Mas é boa, afinal, quando você olha para trás e toma consciência de quanto já evoluiu, as injustiças tornam-se mais digeríveis e as perspectivas melhoram.
De um tempo para cá, em vez de me comparar o tempo todo e reclamar das coisas que eu não posso mudar, adotei a opção de ser feliz. Dá menos trabalho e mais prazer. Quanto às adversidades, continuo tirando de letra, pois como diria Nietzsche, “o que não me destrói, me fortalece”.
Pense nisso e seja feliz!
texto perfeito de Jerônimo Mendes
Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante, apaixonado por Empreendedorismo
Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local pela UNIFAE

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Boa trade pessoal, adorei esse texto bom pra refletir e parar de reclamar de tudo, né? Se tá calor é porque tá calor, se tá frio é porque tá frio, se tá chovendo acabou com o feriado... aff ando meio sem paciência com as pessoas que reclamam de tudo, nunca estão contentes com o que acontece ao seu redor, porque será que o ser humano anda tão descontente???????

Aqui uma fotinho do Biel com o Papai Noel... rs
Por enquanto aqui em casa essa é a unica evidencia do Natal... Vamos ter fazer uma tão adiada mini reforma pra poder começar a decorar... Bom vou ter que exercitar a paciência né? Seja o que Deus quiser e a micro reforma saia logo... rs

Boa semana a todos.

Beijos ♥ Edi

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Homenagens


imagem encontrada na internet desconheço autoria... 



É habitual que, à beira do túmulo, amigos e parentes falem a respeito daquele cujo corpo está sendo enterrado.
As palavras ditas podem ser as espontâneas, vindas do coração nas asas do amor e da amizade. Ou podem ser as preparadas em longos discursos, embora não menos expressivas.
É a última homenagem, dizem, como se o Espírito morresse com o corpo e não continuasse a existir, sentir e perceber.
Mas foi exatamente pensando nessas homenagens póstumas, que um velho professor americano de Massachusetts, a quem o médico diagnosticou um curto período de vida, decidiu por uma coisa inédita.
No seu último ano de vida, se locomovendo em cadeira de rodas, ele foi ao enterro de um amigo que havia morrido de infarto.
Voltou deprimido. Ouvira tantos discursos, tantas homenagens e se perguntava se o amigo tivera ouvido tudo aquilo.
Será que o seu Espírito teria se desligado da matéria? Será que estava bastante lúcido para ouvir?
Pensando nisso, teve uma ideia. Deu uns telefonemas, escolheu uma data.
Numa tarde de domingo muito fria reuniu a família: a mulher e os dois filhos. Também alguns amigos mais íntimos.
O objetivo era um funeral ao vivo. Um a um todos homenagearam o esposo, o pai, o professor, o amigo.
Houve lágrimas e risos. Uma prima lhe dedicou um poema onde o chamava de amado primo e o comparava a uma enorme, antiga e generosa árvore.
O professor chorou e riu com eles. Tudo aquilo que estava represado no íntimo daquelas pessoas que o amavam, foi dito naquele dia.
O funeral ao vivo foi um sucesso. Ele levaria alguns meses mais para morrer. Uma morte lenta, dolorosa. Morreu num sábado, pela manhã, depois de dois dias de agonia.
Aproveitou para exalar seu último suspiro exatamente no instante em que as pessoas que velavam por ele foram até a cozinha para engolir um café.
Na primeira vez que ele ficou sozinho, desde que entrara em coma, ele parou de respirar.
Partiu serenamente, cercado por seus livros, seus apontamentos, suas flores. Morreu em sua cama, em sua casa.
O funeral foi simples, num local à beira de um lago, de onde se podia ouvir os patos sacudindo as penas.
Seu filho leu um poema:
Meu pai caminhava por entre eles e nós
Cantando cada nova folha caída de cada árvore
E toda criança sabia que a primavera dançava
Quando ouvia meu pai cantar.
*   *   *
Enquanto suas pernas estão firmes, corra ao encontro das pessoas que ama.
Enquanto seus braços estão fortes, enlace os seus amores, bem junto ao coração.
Enquanto sua mente está ágil e lúcida, escreva poemas, bilhetes, cartas e expresse todo o seu amor.
Enquanto sua voz soa forte e generosa, não deixe de falar com seus amigos, colegas. Cante, grite, sussurre palavras de afeto, de entusiasmo, de incentivo.
E nunca, nunca se envergonhe de declarar: Eu amo você.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. O programa, do livro A última grande lição, de Mitch Albom, ed. Sextante.
Em 01.11.2011.


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             Lindo texto, né? Achei ótimo pra dividir com vocês nesse dia de Finados, que pra mim é um dia de celebração da Vida Eterna das pessoas queridas que já cumpriram sua missão aqui na Terra e estão de volta a morada do Pai. 

Bom dia pra todos! 

Beijos Edi